Ele é um "leão"
não vê nada
e a ninguém...
parece até que
também ninguém o vê.
Porém,
lá está ele
em meio ao fogo
em meio ao sal
e a carne.
A fornalha acesa
a trepidar constante...
e ele está
a "rugir" ofegante...
_ "dê cá uma colher"...
"fatura está nota"....
"põe mais azeite e vinagre
neste vinagrete"...
/e/ corta com arte
um tomate...
(co)manda com fibra...
seguindo a luta
todos "dançam"...
e o "leão" cresce
cresce...
sua alma penetra
profundamente....
esfriando até os ossos,
mas,
ele tranquiliza
"eu sou humilde"
por isso venci...
Meus filhos
meus frutos
são
árvores floridas...
com promessas
de muitas alegrias.
Minha luta
não quebra meus ossos
meu reino, também,
não é um fogão...
"eu sou humilde
eu sou bom".
E, assim de calo
na mão
lá vai ele
o senhor "Leão".
E o seu sorriso
feito de sol
abrasa a todos
e os torna "irmãos"....
"ELE É MEU PAI". (1972)
:: Val L. Paitach ::
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