um tijolo
verde
transparente.
Vem um casal
um homem
uma mulher
movendo-se
lentamente...
É meu pai...
É minha mãe...
Tento voar
para mais de
perto vê-los...
Meus pés
são chumbo.
A estrada é escura
o casal se aproxima
passam por mim
não me conhecem...
Não são meus Pais.
:: Val L. Paitach ::
sábado, 4 de junho de 2011
AMOR LUZ
Seu amor
é luz
Brilham seus olhos
onde me encontro.
Seus braços
me abraçam
com loucura
Seu corpo
é minha agonia.
Quero a vida
Quero a morte
Quero que este
minuto
se perpetue
/e/
nasçam mais
flores em
nosso jardim.
é luz
Brilham seus olhos
onde me encontro.
Seus braços
me abraçam
com loucura
Seu corpo
é minha agonia.
Quero a vida
Quero a morte
Quero que este
minuto
se perpetue
/e/
nasçam mais
flores em
nosso jardim.
:: Val L. Paitach ::
É TARDE?
Vida é urgente
Minha cabeça!!!
não dá!!!
É preciso acertar o passo
É preciso encontrar
É preciso que tudo se torne...
A vida é urgente.
Onde estou?
O que eu Sou?
Quem são os outros?
Por que aqui estamos?
Para onde vamos
. Estaremos andando
como loucos
desorientados,
sem rumo.
É preciso traçar
uma meta
segui-la....
É tarde...
faze-lo amanhã;
hoje.
É tarde
tudo grita
meu corpo
minha alma...
Onde está o meu lugar?
Não pode ser só isso!!!
Quero RESPOSTAS
AGORA...
É tarde???
Minha cabeça!!!
não dá!!!
É preciso acertar o passo
É preciso encontrar
É preciso que tudo se torne...
A vida é urgente.
Onde estou?
O que eu Sou?
Quem são os outros?
Por que aqui estamos?
Para onde vamos
. Estaremos andando
como loucos
desorientados,
sem rumo.
É preciso traçar
uma meta
segui-la....
É tarde...
faze-lo amanhã;
hoje.
É tarde
tudo grita
meu corpo
minha alma...
Onde está o meu lugar?
Não pode ser só isso!!!
Quero RESPOSTAS
AGORA...
É tarde???
:: Val L. Paitach ::
ALEGRIA
Milhares de sóis
nasceram
em minha alma.
Senti teu sangue
teu coração
tua nudez.
Nossas almas
se abraçaram
se amaram...
Deu-se
a luz.
Descobri
a terra
penetrei-a
loucamente /e/
em teus braços
adormeci.
:: Val L. Paitach ::
nasceram
em minha alma.
Senti teu sangue
teu coração
tua nudez.
Nossas almas
se abraçaram
se amaram...
Deu-se
a luz.
Descobri
a terra
penetrei-a
loucamente /e/
em teus braços
adormeci.
:: Val L. Paitach ::
PÃO
Pão...pão...
Olhos enormes
carne machucada
alma seca.
Quero pão!!!!
diz o menino...triste...
A mãe
mal para em pé.
Como ela dará carinho
a carne de sua carne?
/se/
estomago também
grita....
Quero pão...Pão!
Quero ser gente,
Quero pão
pão da Vida...
Me dê Amor
trabalho
casa
família
então serei homem.
Seus olhos enormes
transbordam tanta tristeza
/creio/
que recolheu toda tristeza
desse planeta.
Irmão!
Um dia verás o Sol
eu sei
eu creio
O mundo mudará
Olhos enormes
carne machucada
alma seca.
Quero pão!!!!
diz o menino...triste...
A mãe
mal para em pé.
Como ela dará carinho
a carne de sua carne?
/se/
estomago também
grita....
Quero pão...Pão!
Quero ser gente,
Quero pão
pão da Vida...
Me dê Amor
trabalho
casa
família
então serei homem.
Seus olhos enormes
transbordam tanta tristeza
/creio/
que recolheu toda tristeza
desse planeta.
Irmão!
Um dia verás o Sol
eu sei
eu creio
O mundo mudará
:: Val L. Paitach ::
sexta-feira, 3 de junho de 2011
VELHICE
Uma linha
começa a desintegrar-se
quebrando-se
a cada por do sol
ela ira...
/e/
nós
ficaremos
com os olhos vazios.
Já se faz escuro,
porem,
ainda existe um leve som...
mas,
as respostas misturam-se...
É tempo de seca
É tempo de dor
As portas se fecham
e o Silêncio
corta o vento.
:: Val L. Paitach ::
começa a desintegrar-se
quebrando-se
a cada por do sol
ela ira...
/e/
nós
ficaremos
com os olhos vazios.
Já se faz escuro,
porem,
ainda existe um leve som...
mas,
as respostas misturam-se...
É tempo de seca
É tempo de dor
As portas se fecham
e o Silêncio
corta o vento.
:: Val L. Paitach ::
MAIS UMA ROSA
Nasce mais uma rosa
Vamos a praia
em areia
nos transformamos
nos amamos
/e/
nos perdemos
nas águas
do mar,..
que nos devolve
para os céus.
passeamos
brincamos
e
voltamos
a terra
aos homens
sorrimos
como crianças
adormecemos.
:: Val L. Paitach ::
Vamos a praia
em areia
nos transformamos
nos amamos
/e/
nos perdemos
nas águas
do mar,..
que nos devolve
para os céus.
passeamos
brincamos
e
voltamos
a terra
aos homens
sorrimos
como crianças
adormecemos.
:: Val L. Paitach ::
PERDIDA
Quero me perder
me chocar
no espaço
no mar
na noite.
Sofrer
chorar
reagir
acorrentar-me;
/mas/
Quebrar tudo
criar
recriar
buscar-me no infinito.
Desterrar-me
sair do túmulo.
esconder-me.
tentar
ver
sorrir
nascer com as flores
morrer com as flores
cegar-me
com a noite
Acordar com as estrelas
contorcer-me
trasformando-me
em relva
em árvore.
Confundir-me
com o céu
Derramar
lágrimas
risos
luz.
Vomitar sangue
estrelas
Desabrochar
com o
perfume das flores.
Cair na lama
cobrir o corpo de
úlceras...
Entregar-me
a cães famintos.
Arrebatar-me
tudo, nada
possuir
matar,morrer
perder /mas/
um dia chegar
a
mim mesma.
:: Val L. Paitach ::
me chocar
no espaço
no mar
na noite.
Sofrer
chorar
reagir
acorrentar-me;
/mas/
Quebrar tudo
criar
recriar
buscar-me no infinito.
Desterrar-me
sair do túmulo.
esconder-me.
tentar
ver
sorrir
nascer com as flores
morrer com as flores
cegar-me
com a noite
Acordar com as estrelas
contorcer-me
trasformando-me
em relva
em árvore.
Confundir-me
com o céu
Derramar
lágrimas
risos
luz.
Vomitar sangue
estrelas
Desabrochar
com o
perfume das flores.
Cair na lama
cobrir o corpo de
úlceras...
Entregar-me
a cães famintos.
Arrebatar-me
tudo, nada
possuir
matar,morrer
perder /mas/
um dia chegar
a
mim mesma.
:: Val L. Paitach ::
ALGEMADA
A cama está fria
Sou como uma pedra
gelada.
Encontro sangue
nas calçadas
Os passos dos homens
confundem-se
Seus risos
partidos
algemados
são gritos de dor
na volúpia
dos desejos
de
dentro
arrancados.
são ossos
ocos
que se perdem
no
ESPAÇO.
:: Val L. Paitach ::
Sou como uma pedra
gelada.
Encontro sangue
nas calçadas
Os passos dos homens
confundem-se
Seus risos
partidos
algemados
são gritos de dor
na volúpia
dos desejos
de
dentro
arrancados.
são ossos
ocos
que se perdem
no
ESPAÇO.
:: Val L. Paitach ::
quarta-feira, 1 de junho de 2011
TEMPO
Parei no tempo
porque corria em suas asas
sem perceber do que fazia
A vida mudou
tudo mudou /e/
eu apesar de correr
permaneci parada.
Velhas ruas
corridas de bicicletas
lições de ginásio...
A casa
com seus eucaliptos
suas flores /e/
varandas...
já foi há muito tempo
demolida..
porém,eu,
continuo a morar nela.
As crianças....
têm suas crianças /e/
eu ainda brinco com elas.
A cidade ...é outra,
novos passos
cobrem suas ruas...
vejo ainda a poeira
dos meus...
Quando parti
não pensei em voltar.
aliás, nunca saí.
Continuo uma vida de fantasma
com os olhos de uma criança
saudade, sufoca-me...
saudade de partir...
saudade de chegar.
Preciso caminhar em
uma nova estrada.
Não sei se morri
há um silencio absoluto.
Ou se nasci... pois,
tantos outros jardins
floresceram.
:: Val L. Paitach ::
porque corria em suas asas
sem perceber do que fazia
A vida mudou
tudo mudou /e/
eu apesar de correr
permaneci parada.
Velhas ruas
corridas de bicicletas
lições de ginásio...
A casa
com seus eucaliptos
suas flores /e/
varandas...
já foi há muito tempo
demolida..
porém,eu,
continuo a morar nela.
As crianças....
têm suas crianças /e/
eu ainda brinco com elas.
A cidade ...é outra,
novos passos
cobrem suas ruas...
vejo ainda a poeira
dos meus...
Quando parti
não pensei em voltar.
aliás, nunca saí.
Continuo uma vida de fantasma
com os olhos de uma criança
saudade, sufoca-me...
saudade de partir...
saudade de chegar.
Preciso caminhar em
uma nova estrada.
Não sei se morri
há um silencio absoluto.
Ou se nasci... pois,
tantos outros jardins
floresceram.
:: Val L. Paitach ::
terça-feira, 31 de maio de 2011
SILÊNCIO
Algo dentro
de mim
está inquieto
nada... e tudo...
as vezes
é só o tempo
passando,
no silêncio do
apartamento.
Por que esta inquietude
ou é uma...alegria
encoberta
com medo de fugir
dissipar-se com o vento...
Quero minhas flores de volta
quero o riso das crianças voltando,
a alegria me contagiando
outra vez...outra vez...outra vez...
Quero entender...
Mistério do SER
Mistério de Ser
Mistério da Vida
A dança do ir
do vir
A eterna mudança....
Será
que começo a criar
raizes...
As cores mudam
o ar se alegra
o dia canta...
É tudo harmonia.
O Sol tem novo brilho
que encontro em cada olhar
em cada ser
nas águas dos rios
na relva molhada
pela chuva
nos animais brincando
nos céus se abrindo
em mais estrelas
nas florestas que
festejam suas flores
seus sabores.
Minha alma em festa
de um silêncio
profundo
ressoa
um grande AMÉM.
:: Val L. Paitach ::
de mim
está inquieto
nada... e tudo...
as vezes
é só o tempo
passando,
no silêncio do
apartamento.
Por que esta inquietude
ou é uma...alegria
encoberta
com medo de fugir
dissipar-se com o vento...
Quero minhas flores de volta
quero o riso das crianças voltando,
a alegria me contagiando
outra vez...outra vez...outra vez...
Quero entender...
Mistério do SER
Mistério de Ser
Mistério da Vida
A dança do ir
do vir
A eterna mudança....
Será
que começo a criar
raizes...
As cores mudam
o ar se alegra
o dia canta...
É tudo harmonia.
O Sol tem novo brilho
que encontro em cada olhar
em cada ser
nas águas dos rios
na relva molhada
pela chuva
nos animais brincando
nos céus se abrindo
em mais estrelas
nas florestas que
festejam suas flores
seus sabores.
Minha alma em festa
de um silêncio
profundo
ressoa
um grande AMÉM.
:: Val L. Paitach ::
segunda-feira, 30 de maio de 2011
A.A.O.
Ele é um "leão"
não vê nada
e a ninguém...
parece até que
também ninguém o vê.
Porém,
lá está ele
em meio ao fogo
em meio ao sal
e a carne.
A fornalha acesa
a trepidar constante...
e ele está
a "rugir" ofegante...
_ "dê cá uma colher"...
"fatura está nota"....
"põe mais azeite e vinagre
neste vinagrete"...
/e/ corta com arte
um tomate...
(co)manda com fibra...
seguindo a luta
todos "dançam"...
e o "leão" cresce
cresce...
sua alma penetra
profundamente....
esfriando até os ossos,
mas,
ele tranquiliza
"eu sou humilde"
por isso venci...
Meus filhos
meus frutos
são
árvores floridas...
com promessas
de muitas alegrias.
Minha luta
não quebra meus ossos
meu reino, também,
não é um fogão...
"eu sou humilde
eu sou bom".
E, assim de calo
na mão
lá vai ele
o senhor "Leão".
E o seu sorriso
feito de sol
abrasa a todos
e os torna "irmãos"....
"ELE É MEU PAI". (1972)
:: Val L. Paitach ::
não vê nada
e a ninguém...
parece até que
também ninguém o vê.
Porém,
lá está ele
em meio ao fogo
em meio ao sal
e a carne.
A fornalha acesa
a trepidar constante...
e ele está
a "rugir" ofegante...
_ "dê cá uma colher"...
"fatura está nota"....
"põe mais azeite e vinagre
neste vinagrete"...
/e/ corta com arte
um tomate...
(co)manda com fibra...
seguindo a luta
todos "dançam"...
e o "leão" cresce
cresce...
sua alma penetra
profundamente....
esfriando até os ossos,
mas,
ele tranquiliza
"eu sou humilde"
por isso venci...
Meus filhos
meus frutos
são
árvores floridas...
com promessas
de muitas alegrias.
Minha luta
não quebra meus ossos
meu reino, também,
não é um fogão...
"eu sou humilde
eu sou bom".
E, assim de calo
na mão
lá vai ele
o senhor "Leão".
E o seu sorriso
feito de sol
abrasa a todos
e os torna "irmãos"....
"ELE É MEU PAI". (1972)
:: Val L. Paitach ::
domingo, 29 de maio de 2011
CANÇÃO DE MIM MESMO
Folhas de relva |
Walt Whitman |
EU CELEBRO a mim mesmo,
E o que eu assumo você vai assumir,
Pois cada átomo que pertence a mim pertence a
[ você.
Vadio e convido minha alma,
Me deito e vadio à vontade .... observando uma
[ lâmina de grama do verão.
Casas e quartos se enchem de perfumes .... as
[ estantes estão entulhadas de perfumes,
Respiro o aroma eu mesmo, e gosto e o
[ reconheço,
Sua destilação poderia me intoxicar também,
[ mas não deixo.
A atmosfera não é nenhum perfume .... não tem
[ gosto de destilação .... é inodoro,
É pra minha boca apenas e pra sempre .... estou
[ apaixonado por ela,
Vou até a margem junto à mata sem disfarces e
[ pelado,
Louco pra que ela faça contato comigo.
A fumaça de minha própria respiração,
Ecos, ondulações, zunzuns e sussurros .... raiz
[ de amaranto, fio de seda, forquilha e videira,
Minha respiração minha inspiração .... a batida
[ do meu coração .... passagem de sangue e
[ ar por meus pulmões,
O aroma das folhas verdes e das folhas secas,
[ da praia e das rochas marinhas de cores
[ escuras, e do feno na tulha,
O som das palavras bafejadas por minha voz ....
[ palavras disparadas nos redemoinhos do
[ vento,
Uns beijos de leve .... alguns agarros .... o
[ afago dos braços,
Jogo de luz e sombra nas árvores enquanto
[ oscilam seus galhos sutis,
Delícia de estar só ou no agito das ruas, ou pelos
[ campos e encostas de colina,
Sensação de bem-estar .... apito do meio-dia
[ .... a canção de mim mesmo se erguendo
[ da cama e cruzando com o sol.
Uma criança disse, O que é a relva?trazendo um
[ tufo em suas mãos;
O que dizer a ela ?.... sei tanto quanto ela o que
[ é a relva.
Vai ver é a bandeira do meu estado de espírito,
[ tecida de uma substância de esperança verde.
Vai ver é o lenço do Senhor,
Um presente perfumado e o lembrete derrubado
[ por querer,
Com o nome do dono bordado num canto, pra que possamos ver e examinar, e dizer
É seu ?
O blablablá das ruas .... rodas de carros e o
[ baque das botas e papos dos pedestres,
O ônibus pesado, o cobrador de polegar
[ interrogativo, o tinir das ferraduras dos
[ cavalos no chão de granito.
O carnaval de trenós, o retinir de piadas
[ berradas e guerras de bolas de neve ;
Os gritos de urra aos preferidos do povo ....
[ o tumulto da multidão furiosa,
O ruflar das cortinas da liteira — dentro um
[ doente a caminho do hospital,
O confronto de inimigos, súbito insulto,
[ socos e quedas,
A multidão excitada — o policial e sua estrela
[ apressado forçando passagem até o centro
[ da multidão;
As pedras impassíveis levando e devolvendo
[ tantos ecos,
As almas se movendo .... será que são invisíveis
[ enquanto o mínimo átomo é visível ?
Que gemidos de glutões ou famintos que
[ esmorecem e desmaiam de insolação
[ ou de surtos,
Que gritos de grávidas pegas de surpresa,
[ correndo pra casa pra parir,
Que fala sepulta e viva vibra sempre aqui....
[ quantos uivos reprimidos pelo decoro, Prisões de criminosos, truques, propostas
[ indecentes, consentimentos, rejeições de
[ lábios convexos,
Estou atento a tudo e as suas ressonâncias ....
[ estou sempre chegando.
Sou o poeta do corpo,
E sou o poeta da alma.
Os prazeres do céu estão comigo, os pesares do
[ inferno estão comigo,
Aqueles, enxerto e faço crescer em mim mesmo
[ .... estes, traduzo numa nova língua.
Sou o poeta da mulher tanto quanto do homem,
E digo que é tão bom ser mulher quanto ser
[ homem,
E digo que não há nada maior que a mãe dos
[ homens.
Vadio uma jornada perpétua,
Meus sinais são uma capa de chuva e sapatos
[ confortáveis e um cajado arrancado
[ do mato ;
Nenhum amigo fica confortável em minha
[ cadeira,
Não tenho cátedra, igreja, nem filosofia;
Não conduzo ninguém à mesa de jantar ou à
[ biblioteca ou à bolsa de valores,
Mas conduzo a uma colina cada homem e mulher
[ entre vocês,
Minha mão esquerda enlaça sua cintura,
Minha mão direita aponta paisagens de
[ continentes, e a estrada pública.
Nem eu nem ninguém vai percorrer essa estrada
[ pra você,
Você tem que percorrê-la sozinho.
Não é tão longe assim .... está ao seu alcance,
Talvez você tenha andado nela a vida toda e não
[ sabia,
Talvez a estrada esteja em toda parte sobre a
[ água e sobre a terra.
Pegue sua bagagem, eu pego a minha, vamos em
[ frente;
Toparemos com cidades maravilhosas e nações
[ livres no caminho.
Se você se cansar, entrega os fardos, descansa a
[ mão macia em meu quadril,
E quando for a hora você fará o mesmo por mim;
Pois depois de partir não vamos mais parar.
GOSTO
Perco-me em devaneios
gosto de me ver /nas/
nuvens
crescer nas ondas
do mar.
Gosto de ser
flor
fruto
misturar-me a terra
para fertilizar
o pão.
calar o choro
secar as lágrimas.
Gosto de ser poço
e saciar a sede
dos desertos.
Gosto de queimar
para clarear
caminhos.
Gosto de ver-te
rindo como um
menino
lutando como
homem
Gosto de acariciar
tuas mãos
sentir tua pele
tua alma
tua força.
Gosto de amá-lo
de poder tocá-lo
sentir sua maciez
seu cheiro
seu sal.
Gosto de ouvi-lo
dizer--palavras
que jamais ouvi
são petalas de
florês
suavizando meu
caminho.
Gosto de abraça-lo
sentir-me ao
seu lado
menina
mulher
Gosto do seu corpo
forte
confortante.
Gosto da saudade
que me possuí
na sua
ausência
/e/
da alegria
porque
EXISTES.
:: Val L. Paitach ::
gosto de me ver /nas/
nuvens
crescer nas ondas
do mar.
Gosto de ser
flor
fruto
misturar-me a terra
para fertilizar
o pão.
calar o choro
secar as lágrimas.
Gosto de ser poço
e saciar a sede
dos desertos.
Gosto de queimar
para clarear
caminhos.
Gosto de ver-te
rindo como um
menino
lutando como
homem
Gosto de acariciar
tuas mãos
sentir tua pele
tua alma
tua força.
Gosto de amá-lo
de poder tocá-lo
sentir sua maciez
seu cheiro
seu sal.
Gosto de ouvi-lo
dizer--palavras
que jamais ouvi
são petalas de
florês
suavizando meu
caminho.
Gosto de abraça-lo
sentir-me ao
seu lado
menina
mulher
Gosto do seu corpo
forte
confortante.
Gosto da saudade
que me possuí
na sua
ausência
/e/
da alegria
porque
EXISTES.
:: Val L. Paitach ::
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